O Coletivo Ampliações, movimento de assistentes sociais, que desde 2004 vem contribuindo com os espaços políticos da categoria profissional de assistentes sociais, que tem o compromisso com o projeto ético político profissional e a luta junto à classe trabalhadora, vem por meio desta nota manifestar apoio e solidariedade irrestrita à militante Patrícia Ferreira da Silva, mulher, mãe, assistente social, militante do Coletivo Ampliações, vice-presidenta do Conselho Regional de Serviço Social 9° Região - SP, discente do programa de pós-graduação da Unifesp campus Baixada Santista, servidora pública da Prefeitura Municipal de Campinas, lotada na Secretaria de Assistência Social e Pessoa com Deficiência.
Patrícia tem perfil e posicionamento firme na defesa dos princípios éticos profissionais, nos direitos da classe trabalhadora, além de integrar a oposição sindical e estar nas trincheiras de luta junto aos municipários nas campanhas salariais e reivindicações de direitos trabalhistas.
A companheira tem sofrido perseguição política, tratamento diferenciado dos/as demais trabalhadores que culmina no impedimento de diversas ordens para cursar o mestrado, ou seja, assédio moral velado no seu ambiente de trabalho.
Todo esse processo foi afirmado com a instauração de um PAD (processo administrativo), com julgo considerado procedente, mesmo com apresentações de provas e testemunhas, e com punição arbitrária e ilegal de 60 dias sem rendimentos/remuneração, sendo que o estatuto do servidor prevê o tempo de suspensão de até 30 dias.
Vivemos tempos difíceis, momentos nos quais os trabalhadores são atacados com retiradas de direitos, e os que estão à frente das lutas são punidos com ameaças e punições no que se refere aos seus meios de sobrevivência, atingindo diretamente suas condições objetivas de vida, como alimentação e moradia. Muitos trabalhadores têm vivenciado situações congêneres em seus ambientes de trabalho, ou mesmo no processo e reestruturação dos serviços, levando ao adoecimento diante da opressão dos patrões no chão das fábricas, ou na superestrutura, como no caso da Prefeitura de Campinas.
Nós do Coletivo Ampliações repudiamos toda e qualquer forma de opressão e criminalização aos trabalhadores/as e lutadores/as e afirmamos nossa solidariedade à companheira Patrícia até o fim!
CLIQUE AQUI, conheça e colabore com a campanha de arrecadação do Coletivo Trabalhadores/as em Luta, de Campinas-SP.
Lutar não é crime!
Somos todos/as Patrícia! Chega de assédio!
Basta de opressão!
