sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

NOTA PÚBLICA

O Coletivo Ampliações é uma articulação de assistentes sociais que desde 2004 está organizada e inserida nas lutas gerais dos trabalhadores. Somos um Coletivo democrático, que defende a auto-organização dos trabalhadores. Cada membro deste Coletivo tem suas vinculações em organizações e partidos, mas todos no campo da esquerda acreditando que somente mediante ruptura da ordem vigente poderemos viver a igualdade na diversidade.
Vimos a público afirmar nossa solidariedade enquanto lutadores sociais que repudiam os ataques contra os movimentos sociais, e mais recentemente contra o Deputado Marcelo Freixo. Repudiamos o oportunismo vil que vem usando a morte do cinegrafista Santiago para demonizar a luta social e manipular a opinião pública. 
Somos solidários a Santiago, cuja situação vista nacionalmente expressou a luta do trabalhador: morto em trabalho, numa sociedade que vive a barbárie. A violência que temos visto é uma reação crítica frente aos braços do Estado e à ausência de respostas a uma população que não aguenta mais todas as outras violações!
 A ânsia em se distorcer os fatos e criminalizar quem se levanta na defesa dos direitos de todos é a evidência do poder  utilizado para não haver mudanças. Não é a luta democrática violenta, mas o são aqueles que usam do poder econômico e político para se manterem opressivamente. O pânico está sendo ampliado pela ação do Estado e pela manipulação da mídia, acirrando ainda mais os confrontos: são estes os responsáveis em agravar os conflitos! Colhem morte e violência que semeiam! O medo e a irracionalidade disseminados pelos oportunistas somente prejudicam a sociedade que passa a defender atos brutais. 
Somos solidários por sermos trabalhadores que constroem este país rico e desigual. Por acreditarmos que é possível mudar para melhor!

Coletivo Ampliações, São Paulo, 14 de fevereiro de 2014.  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Coletivo Ampliações repudia punição à Profa. Bia Abramides da PUC/SP



O Coletivo Ampliações repudia a punição contra a Professora Maria Beatriz Costa Abramides (PUC/SP), por sua legítima atuação política na condição de trabalhadora e dirigente da Associação dos Professores da PUCSP (APROPUC).
O processo de sindicância aberto contra a referida professora resultou na aplicação de advertência formal, apesar de um único voto dos membros da comissão sindicante em tal direção.
Numa simples análise da política institucional é questionável o fato da reitoria tomar sua decisão apoiada em voto único do membro da Comissão Sindicante. Saliente-se que uma universidade, seja pública, seja privada, não pode confundir autonomia com arbitrariedade.
Lamentável que em tempos de lutas amplas, liderada principalmente por jovens exigindo democracia e justiça no Brasil, nos deparemos com este retrocesso.
Todo nosso apoio à legítima organização dos trabalhadores e dos estudantes!
Todo apoio à Professora Beatriz e as lutas travadas pela APROPUC. Por uma Universidade Livre!


Clique aqui para ler a posição da APROPUC.