segunda-feira, 28 de novembro de 2016

SEMINÁRIO DO COLETIVO AMPLIAÇÕES

Reunindo cerca de 60 companheiros/as de luta, aconteceu no ultimo sábado, dia 26 de Novembro, em São Paulo/SP, o Seminário do Coletivo Ampliações: "A conjuntura brasileira e os desafios do Serviço Social para a organização política".

Num debate atual, importante e necessário, o seminário contou com dois momentos de explanação. Primeiro, apresentou a Carta de Princípios do Coletivo Ampliações e, em seguida, contou com a explanação da Professora Dra. Maria Beatriz Abramides, a companheira Bia, que com sua história aguerrida pode trazer uma reflexão importante sobre a luta cotidiana da classe trabalhadora, em tempos tão adversos.

O Seminário contou com 3 blocos de debates, seguindo na lógica de que o processo de luta e de resistência, numa perspectiva revolucionária, exige coletividade, companheirismo e unidade.

Com solidariedade de classe, Ampliando as Ações, seguimos em luta!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Coletivo Ampliações lança Carta de Princípios


Em consonância com a coerência política desenvolvida desde 2004, o Coletivo Ampliações lança publicamente sua Carta de Princípios, documento que orienta e direciona suas ações e de seus participantes.

O principal elemento de destaque é o claro posicionamento classista e socialista, em face do segmento de trabalhadores/as assistentes sociais e do Serviço Social, implicando na recusa à conciliação de classes e ao possibilismo como estratégia e agenda política.

CLIQUE AQUI para conhecer o documento.

sexta-feira, 4 de março de 2016



NOTA DO COLETIVO AMPLIAÇÕES PARA O 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA LUTA DAS MULHERES
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rosa Luxemburgo


No dia internacional de luta das mulheres, o Coletivo Ampliações vem ratificar o posicionamento contra toda e qualquer forma de opressão da sociedade capitalista que, além de outras expressões, imprime grande dominação, ainda hoje, na vida das mulheres trabalhadoras. Há que se romper com uma sociedade que se constrói por meio de uma perspectiva machista, misógina e heteronormativa que submete diariamente mulheres a violências de todos os tipos.

Na atual conjuntura, num contexto de ameaça aos direitos da classe trabalhadora conquistados historicamente, a condição da mulher ganha expressões ainda maiores de exploração/dominação.

Vejamos algumas dessas expressões:

1)A violência doméstica ainda é naturalizada: apesar de alguns avanços em termos de legislação e visibilidade da questão, a naturalização da violência doméstica permanece na sociedade, reproduzindo uma lógica de que o corpo, o comportamento e a vida das mulheres são considerados uma mercadoria, ou seja, um objeto, ‘coisificando’ as relações e a humanidade;

2) Desmonte dos direitos da classe trabalhadora: o ajuste fiscal que traz no seu bojo a desregulamentação de direitos trabalhistas, a reforma previdenciária com alteração das regras para acesso ao seguro desemprego, dentre outras medidas, atinge de forma mais contundente as mulheres, sobretudo nas demandas por políticas e serviços públicos. É a mulher que, por vezes, se vê sozinha, na condição de reprodução da vida social junto a seus filhos;

3) Direitos Reprodutivos e Violência Obstétrica: na reação conservadora vivenciada na sociedade brasileira, sobretudo nos conteúdos não laicos presentes no legislativo brasileiro, a questão da legalização do aborto não avança e mulheres trabalhadoras continuam morrendo por falta de atendimento de saúde ou, ainda, não podem ter autonomia para as escolhas da sua vida/do seu corpo. Permanecem julgadas moralmente e vistas, mais uma vez como coisas. Além disso, expressão que ganha visibilidade na atualidade é a denúncia da violência obstétrica, legitimada durante anos no contexto da sociedade capitalista brasileira. O parto e o nascimento do filho são considerados mercadorias e o alto número de cesarianas, procedimentos invasivos, submetem as mulheres a julgamentos morais e a uma condição de não donas do seu corpo;

4) Cultura do Estupro: ainda hoje vimos na mídia e no nível do senso comum a reprodução da ideia de que a mulher é culpada por situações de violência sexual e/ou estupro. A ideia reproduzida é a de que é a roupa que ela usa, é o comportamento que ela tem que provoca/desperta no homem o desejo sexual e, portanto, o autoriza para a violência sexual.

Por essas e por tantas outras expressões que se faz necessária unidade da classe trabalhadora para dizer NÃO a toda e qualquer opressão e para garantir uma ampliação das conquistas e que os pequenos avanços já conquistados se efetivem no cotidiano da vida de todas as mulheres.

Dia 8 de março é dia de luta, é dia de denúncia, é dia de resistência. O Coletivo Ampliações manifesta, então, seu repúdio a toda forma de opressão, ratifica que a mulher é dona do seu corpo e das suas escolhas e, também, grita que “Fascistas e machistas jamais passarão”.

Vamos todos nos unir no Ato Unificado do Dia Internacional de Lutas das Mulheres em 08 de Março de 2016, com concentração a partir das 15h30 na Avenida Paulista, marchando rumo a uma sociedade sem classe social e, portanto, sem opressões de raça/etnia ou gênero.

quinta-feira, 3 de março de 2016

NOTA DO COLETIVO AMPLIAÇÕES PARA O 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA LUTA DAS MULHERES
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rosa Luxemburgo


No dia internacional de luta das mulheres, o Coletivo Ampliações vem ratificar o posicionamento contra toda e qualquer forma de opressão da sociedade capitalista que, além de outras expressões, imprime grande dominação, ainda hoje, na vida das mulheres trabalhadoras. Há que se romper com uma sociedade que se constrói por meio de uma perspectiva machista, misógina e heteronormativa que submete diariamente mulheres a violências de todos os tipos.

Na atual conjuntura, num contexto de ameaça aos direitos da classe trabalhadora conquistados historicamente, a condição da mulher ganha expressões ainda maiores de exploração/dominação.

Vejamos algumas dessas expressões:

1)A violência doméstica ainda é naturalizada: apesar de alguns avanços em termos de legislação e visibilidade da questão, a naturalização da violência doméstica permanece na sociedade, reproduzindo uma lógica de que o corpo, o comportamento e a vida das mulheres são considerados uma mercadoria, ou seja, um objeto, ‘coisificando’ as relações e a humanidade;

2) Desmonte dos direitos da classe trabalhadora: o ajuste fiscal que traz no seu bojo a desregulamentação de direitos trabalhistas, a reforma previdenciária com alteração das regras para acesso ao seguro desemprego, dentre outras medidas, atinge de forma mais contundente as mulheres, sobretudo nas demandas por políticas e serviços públicos. É a mulher que, por vezes, se vê sozinha, na condição de reprodução da vida social junto a seus filhos;

3) Direitos Reprodutivos e Violência Obstétrica: na reação conservadora vivenciada na sociedade brasileira, sobretudo nos conteúdos não laicos presentes no legislativo brasileiro, a questão da legalização do aborto não avança e mulheres trabalhadoras continuam morrendo por falta de atendimento de saúde ou, ainda, não podem ter autonomia para as escolhas da sua vida/do seu corpo. Permanecem julgadas moralmente e vistas, mais uma vez como coisas. Além disso, expressão que ganha visibilidade na atualidade é a denúncia da violência obstétrica, legitimada durante anos no contexto da sociedade capitalista brasileira. O parto e o nascimento do filho são considerados mercadorias e o alto número de cesarianas, procedimentos invasivos, submetem as mulheres a julgamentos morais e a uma condição de não donas do seu corpo;

4) Cultura do Estupro: ainda hoje vimos na mídia e no nível do senso comum a reprodução da ideia de que a mulher é culpada por situações de violência sexual e/ou estupro. A ideia reproduzida é a de que é a roupa que ela usa, é o comportamento que ela tem que provoca/desperta no homem o desejo sexual e, portanto, o autoriza para a violência sexual.

Por essas e por tantas outras expressões que se faz necessária unidade da classe trabalhadora para dizer NÃO a toda e qualquer opressão e para garantir uma ampliação das conquistas e que os pequenos avanços já conquistados se efetivem no cotidiano da vida de todas as mulheres.

Dia 8 de março é dia de luta, é dia de denúncia, é dia de resistência. O Coletivo Ampliações manifesta, então, seu repúdio a toda forma de opressão, ratifica que a mulher é dona do seu corpo e das suas escolhas e, também, grita que “Fascistas e machistas jamais passarão”.

Vamos todos nos unir no Ato Unificado do Dia Internacional de Lutas das Mulheres em 08 de Março de 2016, com concentração a partir das 15h30 na Avenida Paulista, marchando rumo a uma sociedade sem classe social e, portanto, sem opressões de raça/etnia ou gênero.